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quinta-feira, 10 de abril de 2014

André Vargas decide fazer o PT sangrar por mais tempo.

O nobre deputado afirmou que o PT lhe deve muitos favores e cobrou solidariedade do partido para evitar o fim de sua carreira política. 


O deputado André Vargas tinha duas opções: ou renunciava e garantia a sua inelegibilidade até o pleito de 2024. Ou se arriscava a humilhação de ser cassado e ficar inelegível pelo mesmo período. Na primeira opção havia 100% de chances, na segunda ele conta com um histórico não muito confiável do nosso Congresso para absorvê-lo. Apesar de suas chances estarem muito menores desde que a cassação passou a ser em votação. Era chance zero, contra alguma chance. 

André Vargas e suas relações de poder.
Vargas iria coordenar a campanha de Gleisi Hoffman
ao governo do Paraná.
Os petistas bem que tentaram convencê-lo da renúncia, mas, como havia dito no texto anterior (aqui), Vargas não venderia sua rendição facilmente. Ele que era responsável pela organização dos "blogs sujos" bancados pelo PT para atacar os opositores, havia sido escalado para coordenar a campanha de Gleisi Hoffman (PT-PR) no Paraná e que era um dos principais incentivadores do "volta Lula", tem muita carta na manga para jogar. 

Para o PT, resta usar a sua patrulha para abafar o quanto antes o caso, e evita que ele possa respingar no período eleitoral. Para isto, contam não apenas com a máquina pública, a qual já foi usada para dar um "cala boca" no sócio de Vargas, André Youssef, podem usar também uma arma que tem se mostrado bastante eficiente: lançar um novo escândalo para abafar o anterior. 

Em tempo, o relator do caso de André Vargas será o senador mineiro Júlio Delgado (PSB-MG). Delgado tem experiência com petistas, foi ele o relator do caso de José Dirceu.

E vocês, acham que o nobre deputado tem chances de escapar do provável pedido de cassação? 

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