A ciência da administração é por natureza
uma ciência diretiva, criada para organizar as demais ciências no intuito de
alcançar um determinado objetivo. A formação do administrador é holística,
interdisciplinar, que se utiliza de métodos e conhecimentos de diversas
ciências como Contabilidade, Direito, Economia, Filosofia, Psicologia,
Sociologia, e muitas outras. O seu papel é de coordenação e diferencia-se das
ciências chamadas puras por ter um caráter essencialmente prático.
Por definição, portanto, todo líder de
organização deveria possuir formação em administração. E por organização
entende-se os esforços de uma ou mais pessoas dedicadas para atender um
propósito. Logo, um país, seu governo, as autarquias, fundações, ministérios,
etc. são exemplos de organizações. Contudo, como observamos no post anterior, a
ciência da administração vem sendo rejeitada na proposição e na execução de
meios para o nosso desenvolvimento.
Uma comparação entre o Brasil e os
Estados Unidos da América apresenta diferenças enormes de desenvolvimento. Além
de questões circunstanciais e históricas, o fato da administração ter nascido e
se desenvolvido naquele país ajudam a entender o seu rápido progresso.
O homem considerado patrono da Administração no Brasil, Belmiro Siqueira nasceu no ano de 1921, quase 50 anos depois que Frederick Taylor pai da Administração já começava a dar seus primeiros passos rumo a tornar-se o fundador da ciência administrativa. Por aqui, além de iniciado tardiamente a profissão foi revogada por decreto do governo e por 20 anos viveu clandestina, somente em 1965 foi novamente regulamentada. Nos Estados Unidos a administração sempre foi a profissão mais predominante. O Brasil só começa a virar o jogo agora. Nos anos 90 tínhamos apenas 200.000 administradores formados, hoje eles rondam a casa dos 2 milhões, ultrapassando o curso de Direito como curso com maior quantidade de alunos matriculados e o que mais forma novos profissionais.
O homem considerado patrono da Administração no Brasil, Belmiro Siqueira nasceu no ano de 1921, quase 50 anos depois que Frederick Taylor pai da Administração já começava a dar seus primeiros passos rumo a tornar-se o fundador da ciência administrativa. Por aqui, além de iniciado tardiamente a profissão foi revogada por decreto do governo e por 20 anos viveu clandestina, somente em 1965 foi novamente regulamentada. Nos Estados Unidos a administração sempre foi a profissão mais predominante. O Brasil só começa a virar o jogo agora. Nos anos 90 tínhamos apenas 200.000 administradores formados, hoje eles rondam a casa dos 2 milhões, ultrapassando o curso de Direito como curso com maior quantidade de alunos matriculados e o que mais forma novos profissionais.
Até a década de 60 o comando do país esteve nas mãos de advogados. Com o golpe de 64, os militares assumiram o poder e delegaram aos economistas o comando das áreas mais sensíveis do governo. Ainda não tivemos um presidente formado em Administração e entre nossos ministros são raros os que possuem tal formação, são em sua maioria advogados, médicos, economistas e engenheiros.
Economistas, sociólogos, advogados
etc. que governam este país há anos conseguem quando muito distribuir a riqueza
existente. Administradores lutam para aumentar e criar riqueza. Esta diferença explica o quadro comparativo a seguir: (clique na imagem para ampliar)
O Brasil ocupava em 1900 a posição de número 32 entre os maiores PIB per capita do mundo. No ano de 2012 caímos para a posição 101 no mesmo ranking.
O problema do Brasil é claramente ser mal administrado. Somos um dos países mais ricos em recursos naturais, grande disponibilidade de terras cultiváveis e a quinta maior população do planeta. Ainda assim, a riqueza produzida aqui é apenas 1/4 da riqueza americana. Para se ter uma ideia, o PIB brasileiro no ano de 2012 em dólar foi de $2.3 trilhões. Se fossemos capazes de administrar as nossas vantagens comparativas para criar riqueza semelhante ao que um americano é capaz de produzir o nosso PIB seria de $9.8 trilhões, saltaríamos de sétimo para segunda economia mais rica do planeta, atrás dos EUA e a frente da China.
É evidente a necessidade de administradores assumirem uma posição mais relevante nas discussões sobre o desenvolvimento do país. Nos próximos posts apontaremos as modificações que um administrador implantaria no Brasil para alcançarmos o tão almejado status de país desenvolvido.
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