Um único argumento pela privatização? Dilma Roussef.
No começo de 1995, a gaúcha Dilma Roussef, vislumbrou nas mudanças na economia proporcionadas pelo Plano Real a oportunidade de abrir uma loja de importados. Com o dólar à época fixado em R$0,85, o ambiente econômico era ideal para uma lojinha de produtos vindos do Panamá. Mas, a empresa fechou as portas em julho de 1996 (1 ano e 5 meses depois), ao que a Presidente afirma que o motivo de seu insucesso foi o aumento súbito do dólar, passou de R$0,85 para R$1, o que desestabilizou seu modelo de negócios. Em uma das explicações para seu insucesso, Dilma dar a entender que foi "apenas pelos 15 centavos".
Veja a reportagem da Folha sobre a tentativa empresarial da presidente Dilma aqui.
E por que Dilma Rousseff pode ser um argumento em favor da privatização? Porque, além de seu insucesso empresarial, a trajetória não traz qualquer referência que a credencie para assumir o posto de Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás.
Em sua biografia, disponível no site do Planalto (aqui), que por sinal omite a aventura empresarial, consta um cargo como secretária de Minas, Energia e Comunicação do governo do Rio Grande do Sul. Há uma informação, que o estado gaúcho foi um dos poucos a não sofrer com o racionamento de energia de 2001, mas, não informa nada sobre a interferência de Dilma para que isto ocorresse.
O que se observa na trajetória da Presidente, é que todos os cargos que ocupou na vida, se deve às suas relações políticas, o que é um mérito. A posição que ocupou na Petrobrás aconteceu em função de ser a Ministra de Minas e Energia, mais um cargo político que ocupou.
Os maus resultados recentes da Petrobrás, envolvida na compra mais que equivocada da refinaria de Pasadena, a perda recorde de valor de mercado na casa de R$200 bilhões, e tantos casos de corrupção em que a empresa está envolvida recentemente.
Se a Petrobrás fosse uma empresa privada é muito pouco provável que Dilma pudesse ascender ao posto de Presidente do Conselho de Administração da empresa, cargo que ocupou graças a sua trajetória política. O Brasil não teria agora uma empresa desta importância se deteriorando rapidamente, e os seus prejuízos seriam responsabilidade apenas dos seus sócios, e não de todos os contribuintes brasileiros.
Se a Petrobrás fosse uma empresa privada é muito pouco provável que Dilma pudesse ascender ao posto de Presidente do Conselho de Administração da empresa, cargo que ocupou graças a sua trajetória política. O Brasil não teria agora uma empresa desta importância se deteriorando rapidamente, e os seus prejuízos seriam responsabilidade apenas dos seus sócios, e não de todos os contribuintes brasileiros.
Os custos de manter sob controle estatal empresas como Petrobrás já superam em muito os seus benefícios. Nossas estatais, estão de toda forma, privatizadas para o partido de ocasião no poder.
O simples fato de que nossas empresas deixariam de ser utilizadas para abrigar pessoas sem nenhuma capacidade comprovada, gerando enormes prejuízos ao país é um forte argumento para defender as privatizações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário