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domingo, 13 de abril de 2014

Posts Polêmicos 2: Como me tornei Responsável pela Pobreza alheia.



A culpabilização do indivíduo é a maneira que os coletivistas utilizam para constranger as pessoas.


Enquanto um vive de pedir de quem tem.
O outro trabalha para ter e poder doar ao que não tem.
O indivíduo é culpado por todas as mazelas da sociedade. É o egoísmo que se manifesta na busca pelo auto-respeito, a auto-suficiência e a auto-perpetuação que provoca a miséria alheia. 

Os coletivistas se valem do constrangimento para impor suas vontades. O método mais comum é o uso da culpa. Uma vez que não são capazes de tomar o que o outro tem na marra, optam por utilizar uma forma mais sutil para fazê-lo. Ao culpar os ricos pela pobreza dos pobres, os coletivistas conseguem arrancar verdadeiras fortunas (na forma de impostos ou doação filantrópica).

O indivíduo então é levado a crer que o seu sucesso traz danos para a sociedade, os quais é sua obrigação amenizar. É óbvio, que isto contradiz a verdade e a lógica. O fato de alguém tornar-se rico não torna o outro imediatamente um pobre. A realidade é exatamente oposta: cada novo rico tira várias pessoas da pobreza junto consigo. 

O efeito da ação dos coletivistas é tirar do indivíduo a responsabilidade pelos seus atos. A sociedade é a responsável por tudo, logo, ninguém é mais responsável por nada. Os problemas passam a ser atribuídos a outrem. A pobreza não é culpa do pobre, é do rico com sua ganância e cobiça. A violência não é mais culpa do bandido que a pratica, é da vítima que desfila com produtos de marca num país onde tantos passam fome. E, assim, a sociedade que os coletivistas criam é baseada na vitimização de um e na culpa do outro.

As sociedades coletivistas acabam por empobrecer. Pois, os incentivos para o enriquecimento são retirados dos dois lados: de quem não tem e de quem já tem. Como a riqueza torna-se algo negativo, cria-se na sociedade uma espetaculização da pobreza. Os pobres que vivem em comunidades, onde todos supostamente ajudam a todos, tornam-se o estilo desejado de vida. As favelas ou comunidades tornam-se o lugar mais feliz do mundo e a felicidade parece ter escolhido ali para viver. Por outro lado, os ricos são solitários, tristes, isolados do resto do mundo por muros, carros blindados, encastelados em condomínios fechados. 

Apesar do empobrecimento óbvio de sociedades coletivistas é muito difícil escapar desta armadilha. O coletivismo se retroalimenta dos problemas que ele próprio cria. A falta de responsabilização do indivíduo, sempre vítima da sociedade, estimula, entre outras coisas a violência. E quanto mais violência há nas ruas, mais culpa é atribuída aos ricos, por ostentarem a sua riqueza. A pobreza de uma forma geral recebe o mesmo tratamento. Quanto mais pobre a sociedade vai ficando, mais os coletivistas afirmam que a culpa é dos que tem e que eles deviam doar mais e mais para quem não tem. Num ciclo sem fim em que todos perdem.


As sociedades mais individualistas são também as mais ricas e mais prósperas. Não é difícil entender o porque. Quanto mais pessoas buscam a riqueza, mais rica será esta sociedade. O indivíduo que assume a responsabilidade por sua própria vida, sem culpar seus fracassos aos outros, sabe que somente o seu próprio trabalho pode lhe proporcionar o sucesso que almeja. A riqueza e a pobreza em sociedades individualistas não são sentenças para a vida, mas, condições de momento, totalmente reversíveis. 


O coletivismo, este sim é excludente. Ao dividir a sociedade entre vítimas e culpados, os coletivistas colocam as "vítimas" numa posição de impotência, em que os problemas da sua vida somente poderiam ser resolvidos se os "culpados" não tivessem o que tem. Criam-se assim uma legião de vítimas, condenadas a permanecerem na pobreza, pois, foram moralmente desestimuladas a buscar a riqueza por meios próprios, obrigadas a aguardar a providência divina, a ação do governo, ou a benevolência dos ricos. Por outro lado, os "culpados" são movidos, ainda que com culpa, pela necessidade de auto-satisfação e continuam a buscar riqueza. Aumentando a distância entre uns e outros. 



Os coletivistas tem nesta sociedade a sua situação ideal. Pois, fortalecidos pela massa de "excluídos" que eles próprios criam, podem de um lado manipular esta massa, e do outro, utilizar sua força coletiva para cobrar dos "incluídos". 



É dever dos indivíduos, imbuídos de auto-realização não se deixar dobrar pela ação nefasta destes coletivistas. Não se permitirem sentir-se culpados pelo seu sucesso, e reconhecerem que a sua busca por riqueza, é responsável por tornar todo o conjunto da sociedade também mais rico. A pobreza tanto quanto a riqueza são responsabilidade de cada indivíduo. Ainda que nem todos que almejem a riqueza poderão alcança-la em sua plenitude, ainda assim, o resultado desta busca será já uma contribuição.


Uma sociedade forte é feita de indivíduos fortes, capazes de determinar os seus próprios caminhos e destino, responsáveis pelos seus atos e que utilizem as suas capacidades não para tirar riqueza de quem a possui, mas, para criar a sua própria. Os coletivistas insistirão na culpa, mas, o que esperar daqueles que passam toda uma vida movidos por um sentimento de inveja, em usufruir das coisas de quem tem, sem esforço para obtê-lo?

Leia também:
Posts Polêmicos 1: O indivíduo Massacrado
Posts Polêmicos 3: O indivíduo que pensa em seu bem-estar pessoal é mais altruísta

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Um comentário:

  1. Olá Marcelo boa tarde...
    É muito fácil apontar o cidadão, pois fica mais próximo a nossa mazela, mas se pararmos para pensar, vivemos numa sociedade onde o governo primazia o seu clã, o cidadão a sua família e o povo a sua comodidade. Agora de correr atrás da sua vida e não esperar que caia do céu a sua abastança poucos fazem. Então de quem realmente é a culpa deste egoísmo coletivo, claro que somo todos nós, pois cada um tem que contribuir fazendo a parte qual é de direito. Excelente texto, pena que poucos leem.
    Desejando um ótimo dia.
    Grata por compartilhar. Abraços sempre.
    ClaraSol.

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